29 de out. de 2010

Curso de prevenção ás drogas.

Estão abertas até o dia 10 de novembro as inscrições para a 3ª edição do curso “Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias”, promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). O curso será ofertado na modalidade de Educação a Distância, com carga horária de 120 horas, durante três meses, com o intuito de fortalecer a atuação em rede para a prevenção da violência e da criminalidade relacionada ao uso indevido de drogas. O curso é gratuito e oferece certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Poderão participar conselheiros atuantes nos Conselhos Municipais de Segurança, Sobre Drogas, Tutelar, Direitos da Criança e do Adolescente, Educação, Saúde, Assitência Social, Conselhos Escolares, Juventude, Idoso e Trabalho, Conselho de Segurança Comunitária e agentes comunitários em ações de prevenção ao uso de álcool e outras drogas.

O curso foi elaborado por especialistas da área e reúne informações atualizadas sobre: classificação das drogas e seus efeitos, padrões de consumo de drogas, tratamento, redução de danos, prevenção ao uso de drogas, legislações e políticas públicas correlatas à questão do uso de drogas, dentre outros assuntos.

Para obter mais informações e realizar sua inscrição, acesse o site:
www.conselheiros.senad.gov.br

25 de out. de 2010

Observatório de boas práticas e projetos inovadores em direitos da criança e do adolescente

O Observatório de Boas Práticas e Projetos Inovadores em Direitos da Criança e do Adolescente é um evento da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA), estruturado para oportunizar o intercâmbio de experiências e de resultados das ações e projetos que contribuem para ampliar a realização dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil, no marco da Agenda Social Criança e Adolescente.
A primeira edição do Observatório apresentará, entre os dias 6 e 8 de dezembro, em Brasília e propõe o intercâmbio de idéias inovadoras, a articulação entre os diferentes agentes do Sistema de Garantia de Direitos e a convivência entre atores envolvidos com práticas e projetos na área.

Programação, estrutura e inscrições

A programação do evento é composta de simpósios, atividades culturais, lançamentos de publicações, galerias de arte, debates, palestras e rodadas de diálogo, além de atividades específicas das experiências selecionadas e dos principais Programas da SNPDCA: SGD, Pró-Sinase, PPCAM, PVNESCA.
As inscrições para o Observatório estarão abertas de 22 de outubro a 12 de novembro no portal do Observatório de Boas Práticas e Projetos Inovadores em Direitos da Criança e do Adolescente, no endereço www.obscriancaeadolescente.gov.br. Todas as práticas inscritas que atendam os critérios indicados para a mostra, terão um stand eletrônico no portal do Observatório. Do total das experiências inscritas, serão selecionadas cinqüenta, que serão apoiadas para participarem do evento em Brasília. Os resultados serão divulgados no dia 26 de novembro.

Informação e inscrição.

CONANDA submete Plano Decenal à consulta pública


O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) disponibilizou para consulta pública o Plano Decenal. O documento é uma versão preliminar dos princípios, das diretrizes e dos eixos da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, abrangendo os objetivos estratégicos e as metas que deverão nortear a construção de matrizes programáticas para os Planos Plurianuais da União na próxima década.
O Plano Decenal é fruto das discussões das sete conferências nacionais realizadas pelo CONANDA, intensificadas durante a 8ª Conferência Nacional, cujo tema central foi a discussão das diretrizes para a Política Nacional e para o Plano Decenal, realizada em dezembro de 2009, com a participação de mais de 65 mil pessoas em todo o país.
A principal finalidade é orientar e cobrar do poder público na esfera federal a implementação de políticas que efetivamente garantam os direitos das crianças e dos adolescentes.
As ações terão mais tempo para serem executadas pelo poder público e caráter mais aprofundado.
A consulta pública segue até o dia 12 de novembro e as sugestões deverão ser encaminhadas através do e-mail conanda@sedh.gov.br.

Documento disponível no site
http://www.direitosdacrianca.org.br/

22 de out. de 2010

ATÉ QUE PONTO SUAS ATITUDES TEM INFLUENCIADO A CRIANÇA?

Cededica



A oficina de Cantigas de Rodas, do Projeto Aprender com Arte,realizado em abril,desenvolveu atividades para ensinar sobre a cultura indígena,além de, promover uma reflexão sobre a a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e sobre o respeito em relação às suas manifestações culturais.

BEM VINDO CEDEDICA!
A KNH cumprimenta o mais novo parceiro em prol da criança e do adolescente!

A cada seis segundos, uma criança morre de fome no mundo

por Sakamoto

Segundo a organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), estima-se que 925 milhões de pessoas se deitem com fome todas as noites. O número é menor que o 1,023 bilhão do ano passado, mas ainda assim ultrajante. Tão ou mais é o fato de que uma criança, a cada seis segundos, morre de causas relacionadas à fome no mundo. Seis segundos. E dois terços dos subnutridos estão em sete países: Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão (Ásia) e Congo e Etiópia (África).
Hoje (16/10), é o Dia Mundial da Alimentação. A data serve para lembrar que a paz não é apenas uma questão de depor baionetas, mas também universalizar uma vida digna. Por conta de políticas públicas implantadas no Brasil para redução da pobreza extrema ou do fim de guerras no exterior, fiquei sabendo que a situação em alguns desses lugares mudou. Mas representam a cara de um desafio que ainda existe por aqui e por lá.
Vale lembrar que não é a simples doação de alimentos que vai resolver o problema. Ela é um ato importante, pois mantém pessoas vivas enquanto se criam condições para que elas possam trabalhar (decentemente), nos campos ou cidades, e obter seu próprio sustento. O problema é que, nem sempre, essa segunda parte, estrutural, ocorre.
Nosso futuro está à espera de soluções firmes para a erradicação da fome. Será que nossa geração terá a coragem de demolir estruturas enraigadas desde a fundação do país, que garantem que uns tenham tudo e outros nada?

20 de out. de 2010

Crianças, adolescentes e jovens da zona rural querem ter seus direitos reconhecidos

Comunidade Cabeceirinha discute os 20 anos de Estatuto da Criança e Adolescente e os desafios da juventude diante da ausência de políticas públicas no campo

Meire N. Lisboa Reis
Coordenadora do projeto Nossa Terra Solidária
Cáritas Diocesana de Januária

Sábado, dia 11 de setembro, foi uma data marcante na história da comunidade de Cabeceirinha, zona rural de Januária. Distante a 130 Km da sede do município, a comunidade também está distante das discussões de políticas públicas. Na tentativa de transformar essa realidade, o Projeto Nossa Terra Solidária, desenvolvido pela Cáritas Diocesana de Januária, realizou o seminário: “20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente x O Desafio da Juventude diante da ausência de Políticas Públicas no Campo”.
O seminário teve o objetivo de discutir o desafio de crianças, adolescentes e jovens da zona rural, diante da ausência de políticas públicas que cheguem até eles. Os participantes refletiram em quem medida os direitos de crianças, adolescentes e jovens, estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estão sendo garantidos no campo.
Participaram deste seminário lideranças e moradores da comunidade; a promotora de justiça da Infância e da Juventude, Daniela Yokoyama; a secretária municipal de educação, Maria José Lacerda; a representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Jaqueline Alves; o conselho tutelar representado por todos os conselheiros; o pastor Altomiro, representando o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Antônio Rosa, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Januária.
O seminário foi um momento esclarecedor para todos. Foi possível constatar que nessas duas décadas do Estatuto da Criança e Adolescente houve muitos avanços. No entanto, esses avanços não conseguiram atingir as crianças e adolescentes do campo tanto como atingiu as crianças e adolescentes da zona urbana.
Não tínhamos a ilusão de que com o seminário resolvêssemos os problemas da comunidade. Mas tínhamos a certeza de que estaríamos dando um passo muito importante para sua aproximação com os representantes políticos responsáveis em buscar alternativas. Acreditamos que conseguimos, ao menos, mostrar que a comunidade existe, faz parte do município de Januária e quer ser reconhecida, respeitada e respaldada politicamente.