Os últimos dados do IBGE
(Pnad 2011) confirmam algo que é muito fácil de constatar: a incidência do
trabalho infantil é muito maior entre crianças em situação de vulnerabilidade.
Por exemplo, nas famílias em que há crianças e adolescentes que trabalham, a
renda média mensal é de R$ 452, ou seja, menos que um salário mínimo.
Para
deixar isso ainda mais claro, basta traçar um perfil das crianças atendidas
pelo Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) nos diversos
municípios brasileiros e chegar a essa mesma conclusão: na maioria dos casos,
as famílias acabam submetendo suas crianças ao trabalho precoce para tentar
melhorar suas condições financeiras.
Para
debater como tal situação é ainda mais grave em algumas das piores formas de
trabalho infantil ou como isso influencia o combate à prática, a Rede
Pró-Menino Fundação Telefônica lança o especial Vulnerabilidade e Trabalho Infantil, que reúne
entrevistas com especialistas sobre as origens do trabalho infantil doméstico e
como algumas comunidades ainda seguem valorizando o trabalho precoce. Em vídeo,Irandi Pereira analisa como esses fatores influenciam a garantia dos direitos infanto juvenis e a visão que a sociedade tem desses problemas. Confira duas matérias a respeito.
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