Evento reunirá 250 participantes, nos dias 6, 7 e 8 de
março, em Brasília. Entre eles, especialistas renomados do Brasil e exterior.
Formulário de inscrição e programação completa estão disponíveis no endereço
infanciaecomunicacao.andi.org.br
Interessados podem se inscrever até o dia 1º de fevereiro de 2013. Enquanto no Brasil uma criança passa, em média, cinco horas diárias em frente à televisão - geralmente desacompanhada -, no Reino Unido este tempo limita-se praticamente à metade. Este tipo de descompasso também se manifesta em outro aspecto, de extrema relevância: as pesquisas científicas, a participação da sociedade e as políticas públicas em relação à interface criança-mídia estão muito mais avançadas nos países europeus.
Interessados podem se inscrever até o dia 1º de fevereiro de 2013. Enquanto no Brasil uma criança passa, em média, cinco horas diárias em frente à televisão - geralmente desacompanhada -, no Reino Unido este tempo limita-se praticamente à metade. Este tipo de descompasso também se manifesta em outro aspecto, de extrema relevância: as pesquisas científicas, a participação da sociedade e as políticas públicas em relação à interface criança-mídia estão muito mais avançadas nos países europeus.
É neste cenário que ocorrerá o Seminário Internacional
Infância e Comunicação - Direitos, Democracia e Desenvolvimento, que reunirá em
Brasília, nos dias 6, 7 e 8 de março de 2013, alguns dos maiores especialistas
mundiais neste campo. O objetivo maior do encontro é o de impulsionar o debate público em torno do papel estratégico
desempenhado pelas ferramentas de comunicação e informação nos processos
de transformação social. Para contribuir nesta discussão, o evento trará o
aporte de experiências exitosas desenvolvidas por democracias
consolidadas da Europa, da América do Norte e da Oceania, além de ações pioneiras da
América Latina e da África.
Tópicos como as práticas de responsabilidade social
empresarial no campo da comunicação; a mensuração de impacto das iniciativas de
mídia/comunicação para o desenvolvimento; e, as políticas de inclusão digital
integram a programação. Além disso, estará em foco a educação para a
mídia; a publicidade dirigida às crianças e aos adolescentes e os
sistemas de classificação etária para audiovisuais.
Uma temática prioritária - O evento é uma realização da ANDI
- Comunicação e Direitos em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção
dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPSCA), da Secretaria de Direitos
Humanos (SDH); a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), do Ministério da
Justiça (MJ); e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
(Conanda), além de contar com o apoio da Fundação Ford.
O Seminário faz parte ainda do projeto de cooperação técnica
Liberdade de Expressão, Educação para mídia, Comunicação e os Direitos da
Criança e do Adolescente, desenvolvido pela SNJ, com a Agência Brasileira
de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e a UNESCO. "No
mundo em que vivemos, a comunicação ocupa cada vez mais espaço na vida das
pessoas, assim, é fundamental questionar e discutir, no âmbito dos direitos e
da democracia, as influências que as mídias em geral podem causar na
formação de crianças e adolescentes", avalia o secretário nacional de Justiça,
Paulo Abrão. "A defesa do direito à liberdade de expressão deve ser vista
pela ótica da coletividade e com a preocupação de proteger crianças e
adolescentes", completa.
Representantes de organizações de destaque nos cenários
brasileiro e internacional estão entre os convidados que abrilhantarão as
plenárias e grupos do evento. Vale mencionar, por exemplo: International
Clearing House on Children, Youth and Media (Suécia); Comitê das Nações Unidas
para os Direitos da Criança; UNESCO; UNICEF; Banco Mundial; Conselho Nacional
de Televisão (Chile); Conselho Assessor de Meios Audiovisuais e Infância
(Argentina); Fundação Yupana (Equador); SaferNet (Brasil);
Sociedade Interamericana de Imprensa; Fundação Gabriel Garcia Marquez para o
Novo Jornalismo Iberoamericano (Colômbia); The Guardian (Reino Unido);
Organizações Globo (Brasil) e Vila Sésamo (EUA).
A Realidade Brasileira e da América Latina - Nos últimos anos,
a ANDI vem produzindo análises e estudos comparativos voltados a
alimentar esta discussão. De acordo com o mais recente diagnóstico traçado,
de maneira geral os países da América Latina padecem de inconsistência
técnica e de hesitação política no que se refere à interface que vincula
os direitos da infância ao direito à comunicação. "Muitos desses
Estados carecem, inclusive, dos adequados instrumentos legais para equacionar
os conflitos de interesse que habitualmente tensionam as esferas da
comunicação midiática e da liberdade de expressão", salienta Veet Vivarta,
secretário executivo da ANDI.
Na opinião de Angélica Goulart, secretária nacional de
Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, ao longo das últimas décadas o
Brasil te avançado muito na garantia dos direitos previstos no
Estatuto da Criança e do Adolescente, o que permite focalizar com maior atenção o
campo da comunicação: "Esta é uma das áreas em que mais podemos
nos beneficiar do intercâmbio com outras nações, seja a partir da experiência
de órgãos governamentais, das empresas de mídia ou de entidades da
sociedade civil. Exatamente aí se concentra a riqueza do seminário",
destaca.
Inscrições
Os 250 participantes incluem representantes do governo,
parlamentares, organismos de cooperação internacional, empresas de
comunicação, centros de pesquisa e organizações da sociedade civil.
Além dos profissionais previamente convidados pela ANDI e
seus parceiros, foram reservadas 70 vagas para demais interessados na
temática. O processo de seleção prevê o preenchimento de formulário eletrônico. A
programação completa, os formulários para inscrição dos participantes e
para ocredenciamento de imprensa, bem como informações detalhadas
sobre o encontro estão disponíveis no site
infanciaecomunicacao.andi.org.br
infanciaecomunicacao.andi.org.br
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