AO REDOR DO MUNDO CRIANÇAS ARRISCAM A VIDA PARA IREM À ESCOLA :Cooperação e Desenvolvimento pela Infância e Juventude

9 de mai. de 2013

AO REDOR DO MUNDO CRIANÇAS ARRISCAM A VIDA PARA IREM À ESCOLA


Enquanto muitos de nós enfrentamos, o transito caótico das metrópoles em direção a diversos lugares, decifrando viadutos, costurando em meio a multidões apresadas ou por meio dos carros, crianças de diversas partes do mundo arriscam suas vidas todos os dias, para chegarem à escola.

Percorrer longas distâncias a pé ou cambalear na corda bamba de uma velha ponte prestes a desabar, são apenas alguns dos perigos extremos que move alunos e professores rumo à escola, em busca de uma educação menos precária. O caminho é longo, e pode durar até duas horas. 



Sumatra, Indonésia onde hoje uma criança se arrisca equilibrando na corda bamba, há dois anos havia uma ponte segura que ficava cerca de 10 metros do rio com forte correnteza, onde era possível cruzá-lo com segurança. Mas desde que a estrutura desabou devido a forte chuvas fica quase impossível de atingir a outra margem, o que resta é se arriscar.   




Sanghiang, outra aldeia da Indonésia, o caso se repete: uma ponte destruída e 30 minutos de travessia arriscada.







Outro grupo de crianças Indonésias optou fazer a travessia por aquedutos como um atalho. Mesmo que não tenha sido feito para caminhar, elas preferiram mudar o trajeto a percorrer seis quilômetros para ir à escola e mais 6 para voltar.





Nas Filipinas, alunos do ensino fundamental usam uma câmara de ar  para atravessar um rio e chegarem à escola, na província de Rizal – leste da capital Manila. Os alunos têm que caminhar por cerca de uma hora e quando chove muitos são obrigados a passar a noite na casa de parentes e amigos. A comunidade vem tentando convencer o governo local  construir uma ponte segura.











                               

Estudantes vietnamitas da 1ª à 5ª série precisam mergulhar no rio para chegar às salas de aula de Trong Hoa – município de Minh Hoa. A fim de manterem suas roupas e livros secos, os alunos colocam seus pertences dentro de sacolas plásticas. O rio tem cerca de 15 metros de largura e uns 20 de profundidade.








No Nepal, as tirolesas são improvisadas com tábuas, cordas e polias. Sem cintos de segurança, esta travessia já causou inúmeros acidentes durante décadas.




Colômbia, crianças que vivem nas florestas também utilizam a tirolesa. Única opção para o percurso. Os cabos de aço tem 800 metros de comprimento e estão há 400 metros acima do Rio Negro. Com uma velocidade de 50 quilômetros por hora o fotógrafo Christoph Otto captou a imagem de Daisy Mora e seu irmão de 5 anos – que é carregado dentro de um saco para fazer a travessia.



Crianças Chinesas embarcam em uma jornada perigosíssima. Há mais de 200 quilômetros de altura na região de Xinjiang, elas arriscam suas vidas passando, também, por rios congelados e pontes altíssimas. Como a viagem dura cerca de dois dias, as crianças acabam alojando-se perto da escola.





E, finalmente, uma imagem impressionante captada pelo fotógrafo Reuter Ammar, em 2010. Durante confronto entre israelenses e palestinos, uma garotinha é vista caminhando em direção à sua escola em meio à violência ao redor.










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