POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL E SECRETÁRIA DE DIREITOS HUMANOS MOSTRA LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS RODOVIAS COM MAIOR ÍNDICE DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. :Cooperação e Desenvolvimento pela Infância e Juventude

5 de nov. de 2013

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL E SECRETÁRIA DE DIREITOS HUMANOS MOSTRA LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS RODOVIAS COM MAIOR ÍNDICE DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.



Belo Horizonte - Matéria apresentada no Bom Dia Brasil do dia 11 de outubro, mostrou dados do levantamento da Polícia Federal a respeito da exploração sexual de adolescentes e crianças ao longo das rodovias brasileiras.

O levantamento mostra que os maiores riscos de crime contra adolescentes e crianças estão em pontos perto das cidades. Na região Centro-Oeste, chega a quase 400 e, na Região Norte, o risco está a cada 40 quilômetros de estrada.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal surpreenderam adolescentes consumindo bebida alcoólica em uma casa de festa, próximo à cidade de Florianópolis, sem qualquer constrangimento, durante a madrugada.

Os pontos com alto índice de vulnerabilidade ficam nas Brs 230, 116 e 101, com ocorrências registradas quase na sua totalidade em áreas urbanas. Em Belo Horizonte um homem foi preso, ao ser flagrado em um motel, a beira da estrada com uma acompanhante menor de idade.

O levantamento mostra mais de 1,7 mil locais de exploração sexual de menores em rodovias federais do Brasil. Esse tipo de crime é cometido em locais como estacionamento de postos de gasolinas, como em bares e restaurantes.

Em 2013, 405 menores foram resgatados, sua maioria nos Estados da Bahia, Paraná e Minas Gerais. 36,8 mil adolescentes e crianças que se encontravam em situação de vulnerável foram resgatas e encaminhadas aos conselhos tutelares, nos últimos sete anos.
Andrei Gomes, da Comissão de Direitos Humanos da PRF, conta que na maioria das vezes é apenas um aliciador para várias crianças. “Contudo, a situação de pais explorando os seus próprios filhos também é recorrente”, conta.  


Punição rigorosa a quem vende bebida alcoólica para menores em bares e restaurantes, é o que defende a Professora da Universidade de Brasília, Maria Lúcia Leal. “É preciso intensificar a fiscalização nas rodovias. Nós temos que responsabilizar o comerciante porque ele também precisa entender que ele é responsável pela situação de exploração sexual que ocorre no estabelecimento”, finaliza.  

É possível ter acesso aos dados da pesquisa, desenvolvida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria Polícia Rodoviária Federal – PRF e ministério da Justiça. Aqui. 

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