20 de abr. de 2011

O Seminário “Redes e Sustentabilidade no SGDCA - Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente”, será realizado nos dias 04 e 05 de maio de 2011, em São Paulo, será um evento destinado a:

• Favorecer a articulação entre diferentes atores engajados na promoção dos direitos das crianças e adolescentes;
• Refletir sobre desafios e oportunidades para fortalecer o trabalho em redes no SGDCA;
• Explorar metodologias, ferramentas e conceitos que podem contribuir para a sustentabilidade das redes;
• Apresentar duas publicações desenvolvidas pela linha redes da Fundação Telefônica.

Não perca a chance de discutir os principais desafios e as novas oportunidades para o fortalecimento das redes de atenção às crianças e adolescentes, bem como as possibilidades trazidas pelas inovações tecnológicas. Aproveite para conhecer mais sobre algumas metodologias e experiências bem-sucedidas, com palestras e oficinas que mesclarão aspectos práticos e teóricos do trabalho em rede no SGDCA. Participe desse debate!

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Avanço na educação indígena contempla direitos, identidade e cidadania

Ontem,terça-feira dia 19 foi comemorado o Dia do Índio, todos os indígenas brasileiros estão na escola; são 2.836 unidades de ensino e 200 mil estudantes da Educação Básica, segundo dados do censo escolar de 2010.

Indígena de uma tribo do Amazonas, o coordenador-geral de educação escolar indígena do Ministério da Educação conta que há 40 anos essa aula de otimismo não seria possível.

“A criança nascia sem perspectiva e ela não tinha nem interesse em aprender a própria língua materna”, afirma. “Diziam a ela que essa língua estava fadada a desaparecer e que era melhor aprender o português.”

Na última década, houve avanços significativos na política para a educação indígena, segundo Baniwa, a começar pelo reconhecimento à escola como um direito, não mais como um serviço de assistência. Hoje, todos os indígenas brasileiros estão na escola.

São 2.836 unidades de ensino e 200 mil estudantes da educação básica, segundo dados do censo escolar de 2010. “Não foi fácil, mas a universalização foi atingida”, diz Baniwa. “O desafio agora é garantir a qualidade do ensino.”

Falta ainda melhorar a infraestrutura das escolas e continuar o processo de formação superior de professores indígenas, iniciado em 2003. Atualmente, 30% das escolas estão com problemas.

“Algumas nem existem fisicamente, mas funcionam debaixo de árvores, na maloca do cacique”, explica o coordenador. Dos 12 mil professores indígenas, cinco mil já têm curso superior ou fazem cursos de graduação.

Outro desafio é ampliar o material didático específico para as diferentes comunidades indígenas. “Conseguimos produzir 150 títulos, mas é um número pequeno”, afirma. “Temos 234 povos indígenas no Brasil, com seus costumes e tradições.”

Culturas
Para se ter ideia da complexidade da educação escolar indígena, são 180 línguas faladas por esses povos no Brasil. A conquista do direito a uma educação diferenciada teve início em 1988, com a Constituição Federal. O parágrafo 2º do artigo 210 assegura aos povos indígenas o ensino fundamental em língua portuguesa, além do uso de suas línguas maternas.

A Constituição avança também no ensino da história do Brasil, que passou a levar em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro.

Antes, explica Susana Grillo, da Coordenação de Educação Escolar Indígena do MEC, os livros de história traziam apenas uma visão romantizada do indígena brasileiro.

“Eram geralmente tratados no passado e citavam, quase sempre, os tupinambás, que moravam em ocas, que formavam a aldeia”, comenta. “Eles já estão extintos há muito tempo e são muito diferentes da realidade e diversidade indígena no Brasil.”

Hoje, há livros didáticos que trazem o mapa das terras indígenas. Pouco a pouco, a sociedade brasileira, segundo Susana, derruba os mitos. Um deles é a ideia de que os índios estão em extinção.

“Declarava-se nos anos de 1970, que em 2000 não haveria mais índios no Brasil, mas o declínio demográfico indígena se inverteu; hoje, eles crescem, em média, 3,6% ao ano, enquanto a população brasileira registra índice de 1,6%”, diz Susana.

E é dela a sugestão de que, neste 19 de abril, em vez de apenas fantasiar as crianças de indiozinhos, as aulas sejam bem mais educativas, que se estendam além da abordagem folclórica:

“Os indígenas são parte da sociedade brasileira contemporânea, povos com culturas singulares, ricas em tradições, que buscam seus direitos de cidadãos, lutam pela proteção de seus territórios e por uma educação diferenciada.”

Fonte: criancanoparlamento

Conheça atletas que superam os limites do corpo e surpreendem no esporte

Acompanhe a história de duas atletas da Aril,parceira KNH, que têm deficiência intelectual, mas nem por isso deixaram de lutar e fazer carreira no esporte. Elas representarão o Brasil na Special Olympics, na Grécia,confira o vídeo.




18 de abr. de 2011

Neste ano de 2011 mais dois talentos esportivos, formados no Educandário, iniciam sua caminhada profissional.

Neste ano de 2011 mais dois talentos esportivos, formados no Educandário,parceiro KNH, iniciam sua caminhada profissional.

Os ex-educandos, Pablo Rodrigues Pereira e Leonardo dos Santos, ambos com 16 anos, que integraram a Equipe de Atletismo do Educandário Santo Antônio/DME, até 2010, passaram a treinar no Projeto Correndo para o Futuro – ASA / SMEL, no Centro de Excelência Esportiva em Atletismo de Sertãozinho – SEELTSP / FPA.

O Projeto Centro de Excelência Esportiva é do Governo do Estado e recebe apoio do Centro Nacional de Desenvolvimento de Talentos – CBAt / Caixa. O objetivo do projeto é proporcionar, aos atletas de talento, treinamento de alto rendimento credenciando-os para competições estaduais, nacionais e internacionais, e neste momento com vistas às Olimpíadas.

Hoje são cinco cidades que abrigam os centros de treinamento de alto rendimento do atletismo: Piracicaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas e Sertãozinho. Após análise de currículo e estágio, Pablo, que permaneceu no Educandário por nove anos, foi selecionado para compor, em Sertãozinho, a equipe de treinamento na área de Provas Combinadas (Octatlo), e Leonardo, que por três anos esteve no Educandário, treinará na área de Saltos Horizontais (Altura e Vara).

No Educandário Santo Antônio, os atletas recebiam treinamento e participavam de competições, sob orientação dos educadores, Adriana Bergamasco, Maria Cristina Lopes de Souza e Thiago Roberto de Almeida.

A entidade já viu triunfarem, por dedicação dos atletas e resultado do seu trabalho, talentos como o jogador que participou da Seleção Brasileira de Vôlei, Joel dos Santos Monteiro, hoje radicado e jogando na Itália, e o Decatleta, Diego Pereira de Araújo, medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2010, em Medellín, na Colômbia.


Mais informações:http://www.educandariobebedouro.com.br

Livro analisa 16 experiências brasileiras de educação integral

Publicação traz resultados de pesquisa Perpectivas da Educação Integral, a partir de experiências brasileiras.

Resultado de uma pesquisa de dois anos desenvolvida em todo o país, a publicação foi apresentada durante o Seminário Internacional sobre Educação Integral, no dia 30 de março, em São Paulo, um dia após o lançamento do Prêmio Itaú-Unicef, que tem o objetivo de valorizar experiências de organizações na área da Educação Integral.

A publicação compreende a Educação Integral como uma política educacional que contempla o contexto de vida dos alunos em suas várias dimensões (física, afetiva, cognitiva, intelectual e ética).

Experiências de projetos como o Educa Mais, em Cuiabá (MT), Oficina do saber, em Sorocaba (SP), Oficinas Grão de Luz, em Lençóis (BA), Centro de Referência Integral de Adolescentes - CRIA, em Salvador (BA) e Proposta Educacional de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável (PE) são apresentados e mostram as diferentes possibilidades de se trabalhar a educação de forma integrada.

Acesso á Publicação clique aqui

Fonte:Andi

Ação Nacional Criança Não é de Rua

A Ação se solidariza com o sofrimento das crianças e adolescentes em “situação de moradia nas ruas” e reivindica uma política nacional pública, específica, para elas e suas famílias.

No próximo dia 20 de abril, quarta-feira, vinte e uma cidades brasileiras vão às ruas reivindicar a garantia dos direitos de crianças e adolescentes que vivem em situação de moradia nas ruas.

As mobilizações serão realizadas por milhares de crianças, muitas delas ex-moradoras de rua assistidas por entidades parceiras da Campanha Nacional “Criança Não É de Rua” (www.criancanaoederua.org.br). A Ação, no período da “Semana Santa”, visa sensibilizar a sociedade civil e o poder público quanto à implantação de políticas públicas específicas que garantam com prioridade absoluta os direitos desses filhos da Pátria.

A Campanha Nacional Criança Não é de Rua é um movimento permanente. Desde 2005, realiza seminários e debates sobre o fenômeno em todo o território nacional. Hoje congrega mais de 600 entidades governamentais e não-governamentais.

Um diagnóstico quanti-qualitativo periódico, a Educação Social de Rua, o Direito à Convivência Familiar e Comunitária e o Acolhimento Institucional excepcional e provisório, são caminhos seguros apontados pela Campanha para enfrentar a problemática em questão.

Neste ano o gesto de solidariedade para com essas crianças será realizado em Aracaju, Belém, Boa Vista, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Londrina (PR) Palmas, Ponta Grossa (PR) São Luís, Teresina, Carangola (MG), Cuiabá, Curitiba, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Nova Iguaçu, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador. *Em Maceió e Salvador, a Ação ocorrerá terça-feira, 19 de abril.


Mais informações:http://www.criancanaoederua.org.br/.

13 de abr. de 2011

Campanha em favor das Medidas Socioeducativas e contra a redução da idade penal

A "Campanha em Favor das Medidas Socioeducativas e Contra a Redução da Idade Penal" realizada pela Pastoral do Menor,tem como objetivo sensibilizar a sociedade brasileira em favor da implementação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE).A campanha defende a manutenção da maioridade penal aos 18 anos e pede a aplicação das medidas socioeducativas. Para efetivação desta Campanha, a Pastoral do Menor conta com a parceria da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), Caritas Brasileira, Casa da Juventude Padre Burnier (CAJU),· CNBB/Pastorais Sociais, Salesianos, Fórum Nacional da Criança e do Adolescente e Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (CONANDA).

Além da campanha, a Pastoral lançou as cartilhas “Prá Pagar de Boa” e “Liberdade Assistida – Um projeto em construção”. "Prá Pagar de Boa" faz uma sistematização a cerca das Medidas Socioeducativas e “Liberdade Assistida – Um projeto em construção” traz a experiência da Pastoral do Menor com Programa de Liberdade Assistida executado de 2002 a 2007. “Dê oportunidade – Medidas Socioeducativas responsabilizam, mudam vidas”.

Este é o tema da campanha, que foi explorado pelo jovem David Freitas da Silva, com depoimento sobre a sua experiência no Programa Liberdade Assistida. David, hoje com 23 anos, deu seu testemunho afirmando que a medida socioeducativa de Liberdade Assistida é válida e muda vidas. “As Medidas Socioeducativas dão certo porque são feitas por profissionais competentes que têm amor pelo que fazem. Eu participei e fui recuperado. É um projeto que traz confiança ao jovem e por isso tem o poder de resgatá-lo”, declarou, emocionado, David. O jovem atua na Pastoral do Menor como educador e trabalha com adolescentes da Pastoral do Menor.

Dom Leonardo de Miranda Pereira afirma que “A redução da maioridade penal jamais vai acabar com atos infracionais. Só tem como acabar com as infrações cometidas por menores se o sistema ir a fundo e descobrir a fonte que leva ao erro: o crime organizado, aliciadores de menores etc. O mais assertivo e efetivo é enfrentar o caminho das pedras e não o caminho fácil da redução da idade penal”, defendeu o bispo.

Para mais informações acesse:http://www.pastoraldomenornacional.org/site/