Uma geração livre de aids é possível se o enfoque for colocado nas comunidades afetadas pelo HIV:Cooperação e Desenvolvimento pela Infância e Juventude

1 de dez. de 2010

Uma geração livre de aids é possível se o enfoque for colocado nas comunidades afetadas pelo HIV

Hoje (1 de Dezembro) é o Dia Mundial de combate à AIDS.Crianças têm se beneficiado significativamente dos progressos alcançados nas respostas à aids, há milhões de crianças e mulheres que têm ficado à margem devido a desigualdades enraizadas em relação a gênero, condição econômica, localização geográfica, nível educacional e status social. Derrubar essas barreiras é, pois, crucial para o acesso universal, para todas as mulheres e crianças, ao conhecimento, a cuidados e à proteção, bem como à prevenção da transmissão da mãe para o filho – a chamada transmissão vertical.

Globalmente, a aids ainda é uma das principais causas de mortalidade entre mulheres em idade reprodutiva e uma importante causa de mortalidade materna em países onde a epidemia é generalizada.
“Os bebês são particularmente vulneráveis aos efeitos do HIV, o que conferiu um caráter de urgência à campanha global em relação ao diagnóstico precoce em bebês. Embora a disponibilidade de serviços de diagnóstico prematuro tenha aumentado significativamente em muitos países, a cobertura global continua baixa, mantendo-se em apenas 6% em 2009. Sem tratamento, cerca de metade dos bebês infectados com HIV morre antes do seu segundo aniversário.

As mulheres jovens ainda carregam o maior fardo da infecção,globalmente, mais de 60% de todos os jovens que vivem com HIV são mulheres.

“Precisamos tomar medidas contra as desigualdades de gênero, incluindo as que colocam as mulheres e crianças num risco desproporcionado perante o HIV e a outras consequências adversas da saúde sexual e reprodutiva” declarou Irina Bokova, Diretora-Geral da UNESCO. “Apesar de nos sentirmos encorajados por um declínio da incidência do HIV nos jovens superior a 25% em 15 países-chave da África ao sul do Saara entre 2001 e 2009, devemos fazer todo o possível para manter e aumentar essas tendências positivas a fim de concretizar o objetivo de acesso universal à prevenção, ao tratamento, a cuidados e ao apoio”.

“Devemos aumentar o investimento na educação e saúde de jovens, incluindo a saúde sexual e reprodutiva, para prevenir a infecção pelo HIV e melhorar a proteção social”, disse Thoraya Ahmed Obaid, Diretora Executiva do UNFPA. “Chegar aos jovens marginalizados, incluindo às adolescentes vulneráveis e os que não estão na escola, deve continuar a ser uma prioridade”.

Fonte:Promenino - 01/12/10

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