Matéria
publicada no R7, com Balanço Geral. Mostra a ação do Ministério Do Trabalho na Central
de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro – CEASA. Onde foi flagrada a
exploração do trabalho infantil.
De
acordo com os fiscais, nove menores foram flagrados carregando carrinhos
lotados de mercadorias e exercendo outras funções, como um adolescente de 16
anos, que a dois anos, trabalha na CEASA, no decorrer do dia o jovem faz o transporte
de mercadorias do galpão para os carros de clientes em troca de gorjetas. A tarefa que o rapaz realiza é com carrinho
alugado, do qual ele paga R$6.00, pelo o aluguel.
De
acordo com Fátima, fiscal do ministério do Trabalho – Esse tipo de atividade de
carregamento de peso, horário noturno, o trabalho degradante é proibido para
menores de 18 anos. A legislação proíbe o trabalho para menor de 16 anos, salvo
na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.
Mais
sete adolescentes foram flagrados fazendo transporte de mercadorias. A pessoa
responsável por alugar os carrinhos aos menores recebeu notificação. E, de
acordo, com a gerencia da CEASA, caso o problema se repita, a loja dele será fechada.
De
acordo com Daniel Rosa, diretor da CEASA, “muitas vezes os próprios menores
chegam com os carrinhos autônomos e, às vezes, um ou outro comerciante insiste
nessa prática. Mas sempre que acontece isso a gente revoga a permissão do
permissionário o instrui, orienta para que não ocorra mais isso”.
Um
outro garoto de 15 anos foi identificado pela fiscalização, enquanto trabalhava
na pedra - espaço onde agricultores vendem o que produzem – o garoto já trabalha
a alguns meses no espaço, empacota a mercadoria dos clientes. De acordo com o
menor, ele ganha R$ 120 por semana e que está juntando dinheiro para comprar
roupa para o Natal.
Tais
ações são justificadas pela velha premissa de que é melhor os menores estarem
trabalhando na CEASA, já que eles moram nas favelas que cercam a Central de
abastecimento, de acordo com um dos funcionários “É melhor trabalhar
honestamente do que ficar ‘juntado” em negócio de favela, que é pior. Ele está
aqui para trabalhar todo dia, todo dia ele está aqui cedinho. Melhor estar aqui
do que lá”.
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