O SERPAF com o apoio da KNHBrasil vem transformando vidas.
O
Serviço de Promoção ao Menor e à Família – SERPAF- nasce no ano de 1968, por
uma iniciativa de Jaime e Helena Rodrigues Branco, casal visionário, que
defendeu de maneira inovadora a ideia do trabalho social com famílias em
situação de vulnerabilidade.
O SERPAF hoje é orquestrado pela neta dos
seus fundadores, Adriane Branco. Que alicerçada pela visão estratégica de
futuro de seus patriarcas, busca oportunizar famílias para o exercício da
cidadania através de ações sócio – culturais educativas e de orientação e apoio
sócio familiar em caráter comunitário.
O SERPAF, somando forças com a KNHBrasil ,
numa parceria de 33 anos, juntos na luta pelos direitos das crianças e dos
adolescentes, é hoje o maior programa social da região de Sete Lagoas,
atendendo 700 crianças e adolescentes e 400 famílias diretamente. Sendo que 111
adolescentes assistidos pelo SERPAF, já estão no mercado de trabalho pelo
programa Jovem trabalhador do governo federal.
Segundo Adriane, “é preciso trabalhar
sempre o tema dos direitos da criança e do Adolescente, criando o
inconformismo, na tentativa de assim criar, nas crianças e adolescentes uma
visão política, em prol de ações significativas e na construção de um futuro
melhor para eles, a família e a comunidade em que vivem”.
O
SERPAF conta hoje com diversas oficinas que trabalha o desenvolvimento de suas
potencialidades das crianças e adolescentes através do exercício do
protagonismo e a conquista do direito à participação nas diversas questões que
permeiam a infância e a juventude.
Além disso, O SERPAF trabalha na promoção
e fortalecimento das famílias criando condições para a melhoria da renda
familiar por meio da inserção na rede produtiva de trabalho formal e informal
com as oficinas de corte e costura bordado, panificação, entre outras.
A KNH Brasil acredita e apoia ações
como essas, que contribuem diretamente para o fortalecimento, amadurecimento e
uma melhora significativa na vida de crianças e adolescentes, e na mobilização
de famílias para a superação das vulnerabilidades a que estão expostas
para construção de um mundo melhor.
INFORMATIVO A COMUNIDADE.
INFORMATIVO A COMUNIDADE.
Construir o
mundo a partir da sua própria realidade é o que propõe o jornal FIC de olho –
Formando e Informando a Comunidade- projeto da oficina: Jovens Jornalista, mantido
pelo Serviço de Promoção ao Menor e a Família SERPAF, parceira KNH Brasil.
O informativo é produzido pelos adolescentes atendidos pelo SERPAF, sob
orientação de Mariana Teixeira 20 anos. Mariana antes de atuar como
monitora,esteve do outro lado da história, foi adolescente assistida pelo
projeto. Além de atuar hoje diretamente na oficina, Mariana faz parte da
coordenação do fórum de defesa, da Convenção dos Direitos da Criança de Minas
Gerais.
Os jovens jornalistas
produzem mensalmente o informativo FIC de olho e o FIC por Dentro. O FIC de
Olho é um jornal, de circulação hiper local com 9 colunas onde os adolescentes
debatem questões da comunidade onde vivem, como: segurança, obras
publicas e saúde e meio ambiente.
O FIC por Dentro é um
informativo interno mensal. Os jovens repórteres visitam as unidades do SERPAF
levantando informações a cerca do que está acontecendo, e os planejamentos
futuros e estreitando a comunicação entre todas as unidades. São elas:
Verde Vale I – Creche que
atende 115 crianças entre 2 e 5 anos.
Verde Vale II - Centro
comunitário, que atende famílias das crianças e adolescentes matriculados
através de ações de apoio e orientação sócio-familiar e grupos de geração de
renda, além de ceder espaço para a associação e reuniões comunitárias.
O Verde Vale III –
Marcenaria onde há o trabalho com cipó para geração de renda e produção
artesanal
Larissa Vieira 14 anos,
estudante da sétima série, há um mês na oficina de jornalismo, foi levada ao
projeto pela possibilidade de abertura no mercado de trabalho e de qualificação
pessoal. Hoje após conhecer a oficina de jornalismo vislumbra o sonho de se
tornar uma profissional da comunicação, se diz mais engajada e conhecedora dos
seus direitos pela luta e consolidação dos seus projetos pessoais e
comunitários. Além de colher os frutos da sua inserção no projeto. “Hoje tudo
está melhor, eu consigo me articular, estou mais consciente dos meus direitos e
deveres. O projeto melhorou a minha fluência verbal, leio mais, e até escrevo
melhor agora”.
Além da oficina Jovens
Jornalistas, o SERPAF conta com a oficina de fotografia, dando suporte as
atividades dos jornais FIC de OLHO e o FIC por DENTRO.
Rhaira Reis, 23 anos,
seguiu os passos de sua colega Maria Teixeira, e, de adolescente atendida pelo
projeto é hoje monitora da oficina de fotografia. Rhaira, aos 17 anos foi
levada ao projeto através da sua irmã mais velha, “vim fazer a oficina de
jornalismo, acabei me apaixonando”. Apaixonou-se tanto, que foi estudar
comunicação social.
Rhaira e Mariana, hoje são
espelhos para meninos e meninas mais novos, elas são provas de que pequenas
iniciativas são capazes de transformar vidas através da educação e
principalmente através da consolidação dos direitos das crianças e dos
adolescentes. “O projeto me abril portas para mudar o meu contexto de vida
atual, hoje eu sonho com um futuro melhor, vejo como minhas monitoras começaram
aqui na SERPAF, e acredito que também posso chegar aonde elas chegaram”, diz
Gabriela Ribeiro 14 anos.
A KNH Brasil parceira do
SERPAF acredita e apoia ações como as do projeto Jovens Jornalistas que
objetiva não só uma inserção dos adolescentes a uma experiência profissional,
mas também os insere dentro de um contexto de divulgadores e conhecedores dos
seus direitos e consolidação dos mesmos. O jornal é uma ponte direta com
crianças, adolescentes e a comunidade, levando o CDC além dos muros da
instituição através de ações educativas.
A ARTE DO CIPÓ
A oficina Marcenaria em cipó
é outro projeto desenvolvido no SERPAF com apoio da Knh Brasil. No ateliê que
fica na unidade Verde vale III são desenvolvidos móveis, caixas para joias, porta retratos, mesas, aparadores e
diversos outros objetos em madeira tendo como acabamento final, o cipó.
A responsável por criar e desenvolver todo o
trabalho na oficina é Rosemery Silva 44 anos, a 26 anos a frente do ateliê, ela
cria e desenvolve as diversas peças em cipó.
A técnica de construção que a artesã utiliza e a da marchetaria.
Rosemery explica que o
processo é lento, mas prazeroso. “A inspiração para cada peça vem da minha
cabeça. Enquanto estou fazendo uma peça, já estou pensando o que vou fazer em
outra, qual o desenho que vou dar a ela, qual o cipó que vou utilizar”.
Segundo Rosemary, o cipó tem
um processo que precisa ser respeitado. Primeiro, só pode ser cortado na lua
minguante, e nos meses com ausência da letra “R”, ou seja, maio, junho, julho e agosto. Depois é exposto
ao sol para secar, expurgar-se, para
finalmente ser lacrado por 3 dias dentro de um tambor para sofre um processo de
imunização. Para só assim ser cortado e
utilizado nos objetos.
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