SOLIDARIEDADE E PARTICIPAÇÃO:Cooperação e Desenvolvimento pela Infância e Juventude

7 de ago. de 2012

SOLIDARIEDADE E PARTICIPAÇÃO






O SERPAF com o apoio da KNHBrasil vem transformando vidas.

 O Serviço de Promoção ao Menor e à Família – SERPAF- nasce no ano de 1968, por uma iniciativa de Jaime e Helena Rodrigues Branco, casal visionário, que defendeu de maneira inovadora a ideia do trabalho social com  famílias em  situação de vulnerabilidade.
O SERPAF hoje é orquestrado pela neta dos seus fundadores, Adriane Branco. Que alicerçada pela visão estratégica de futuro de seus patriarcas, busca oportunizar famílias para o exercício da cidadania através de ações sócio – culturais educativas e de orientação e apoio sócio familiar em caráter comunitário.
O SERPAF, somando forças com a KNHBrasil , numa parceria de 33 anos, juntos na luta pelos direitos das crianças e dos adolescentes, é hoje o maior programa social da região de Sete Lagoas, atendendo 700 crianças e adolescentes e 400 famílias diretamente. Sendo que 111 adolescentes assistidos pelo SERPAF, já estão no mercado de trabalho pelo programa Jovem trabalhador do governo federal.
Segundo Adriane, “é preciso trabalhar sempre o tema dos direitos da criança e do Adolescente, criando o inconformismo, na tentativa de assim criar, nas crianças e adolescentes uma visão política, em prol de ações significativas e na construção de um futuro melhor para eles, a família e a comunidade em que vivem”.
            O SERPAF conta hoje com diversas oficinas que trabalha o desenvolvimento de suas potencialidades das crianças e adolescentes através do exercício do protagonismo e a conquista do direito à participação nas diversas questões que permeiam a infância e a juventude.
Além disso, O SERPAF trabalha na promoção e fortalecimento das famílias criando condições para a melhoria da renda familiar por meio da inserção na rede produtiva de trabalho formal e informal com as oficinas de corte e costura bordado, panificação, entre outras.
            A KNH Brasil acredita e apoia ações como essas, que contribuem diretamente para o fortalecimento, amadurecimento e uma melhora significativa na vida de crianças e adolescentes, e na mobilização de famílias para a superação das vulnerabilidades a que estão expostas para  construção de um mundo melhor.  



INFORMATIVO A COMUNIDADE. 


            Construir o mundo a partir da sua própria realidade é o que propõe o jornal FIC de olho – Formando e Informando a Comunidade- projeto da oficina: Jovens Jornalista, mantido pelo Serviço de Promoção ao Menor e a Família SERPAF, parceira KNH Brasil.


            O informativo é produzido pelos adolescentes atendidos pelo SERPAF,  sob orientação de Mariana Teixeira 20 anos. Mariana antes de atuar como monitora,esteve do outro lado da história, foi adolescente assistida pelo projeto. Além de atuar hoje diretamente na oficina, Mariana faz parte da coordenação do fórum de defesa, da Convenção dos Direitos da Criança de Minas Gerais.


Os jovens jornalistas produzem mensalmente o informativo FIC de olho e o FIC por Dentro. O FIC de Olho é um jornal, de circulação hiper local com 9 colunas onde os adolescentes debatem  questões  da comunidade onde vivem, como: segurança, obras publicas e saúde e meio ambiente.   


O FIC por Dentro é um informativo interno mensal. Os jovens repórteres visitam as unidades do SERPAF levantando informações a cerca do que está acontecendo, e os planejamentos futuros e estreitando a comunicação entre todas as unidades. São elas:


Verde Vale I – Creche que atende 115 crianças entre 2 e 5 anos.


Verde Vale II - Centro comunitário, que atende famílias das crianças e adolescentes matriculados através de ações de apoio e orientação sócio-familiar e grupos de geração de renda, além de ceder espaço para a associação e reuniões comunitárias.


 O Verde Vale III – Marcenaria onde há o trabalho com cipó para geração de renda e produção artesanal


Larissa Vieira 14 anos, estudante da sétima série, há um mês na oficina de jornalismo, foi levada ao projeto pela possibilidade de abertura no mercado de trabalho e de qualificação pessoal. Hoje após conhecer a oficina de jornalismo vislumbra o sonho de se tornar uma profissional da comunicação, se diz mais engajada e conhecedora dos seus direitos pela luta e consolidação dos seus projetos pessoais e comunitários. Além de colher os frutos da sua inserção no projeto. “Hoje tudo está melhor, eu consigo me articular, estou mais consciente dos meus direitos e deveres. O projeto melhorou a minha fluência verbal, leio mais, e até escrevo melhor agora”.  


Além da oficina Jovens Jornalistas, o SERPAF conta com a oficina de fotografia, dando suporte as atividades dos jornais FIC de OLHO e o FIC por DENTRO.


Rhaira Reis, 23 anos, seguiu os passos de sua colega Maria Teixeira, e, de adolescente atendida pelo projeto é hoje monitora da oficina de fotografia. Rhaira, aos 17 anos foi levada ao projeto através da sua irmã mais velha, “vim fazer a oficina de jornalismo, acabei me apaixonando”. Apaixonou-se tanto, que foi estudar comunicação social.


Rhaira e Mariana, hoje são espelhos para meninos e meninas mais novos, elas são provas de que pequenas iniciativas são capazes de transformar vidas através da educação e principalmente através da consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes. “O projeto me abril portas para mudar o meu contexto de vida atual, hoje eu sonho com um futuro melhor, vejo como minhas monitoras começaram aqui na SERPAF, e acredito que também posso chegar aonde elas chegaram”, diz Gabriela Ribeiro 14 anos.


A KNH Brasil parceira do SERPAF acredita e apoia ações como as do projeto Jovens Jornalistas que objetiva não só uma inserção dos adolescentes a uma experiência profissional, mas também os insere dentro de um contexto de divulgadores e conhecedores dos seus direitos e consolidação dos mesmos. O jornal é uma ponte direta com crianças, adolescentes e a comunidade, levando o CDC além dos muros da instituição através de ações educativas.

A ARTE DO CIPÓ 





A oficina Marcenaria em cipó é outro projeto desenvolvido no SERPAF com apoio da Knh Brasil. No ateliê que fica na unidade Verde vale III são desenvolvidos móveis, caixas para  joias, porta retratos, mesas, aparadores e diversos outros objetos em madeira tendo como acabamento final, o cipó.

 A responsável por criar e desenvolver todo o trabalho na oficina é Rosemery Silva 44 anos, a 26 anos a frente do ateliê, ela  cria e desenvolve as diversas peças em cipó. A técnica de construção que a artesã utiliza e a da marchetaria.

Rosemery explica que o processo é lento, mas prazeroso. “A inspiração para cada peça vem da minha cabeça. Enquanto estou fazendo uma peça, já estou pensando o que vou fazer em outra, qual o desenho que vou dar a ela, qual o cipó que vou utilizar”.

Segundo Rosemary, o cipó tem um processo que precisa ser respeitado. Primeiro, só pode ser cortado na lua minguante, e nos meses com ausência da  letra “R”, ou seja,   maio, junho, julho e agosto. Depois é exposto ao sol para secar,  expurgar-se, para finalmente ser lacrado por 3 dias dentro de um tambor para sofre um processo de imunização.  Para só assim ser cortado e utilizado nos objetos.
















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