
Contatada para falar sobre o “congresso do bulimento”- o grupo de adolescentes que “matava” aulas para fazer festas ao som do funk, com bebidas, drogas e sexo - a especialista adiantou que o caso não poderia ser analisado como fator único, pois correria o risco de ser simplista. “A
erotização de crianças e adolescentes é ‘democrática’, ou seja, atinge todas as camadas sociais, todas as religiões. Não é um debate para fazer sobre crianças e adolescentes pobres e ricos’”, diz Estela, mãe de dois jovens com idades
de 22 e 23 anos.
Para a diretora do Ibiss-CO, também é errado restringiras discussões à denúncia envolvendo o “congresso do bulimento”. “A partir dele, é preciso fazer um debate sobre o que acontece com a sexualidade, o uso de drogas lícitas e ilícitas sob a ótica dos direitos de crianças e adolescentes. Este fato é a denúncia de inexistência de políticas públicas de garantia e promoção dos direitos de crianças e adolescentes”, defende. “Esta situação, que ganhou as mídias nacionais, é uma denúncia. Precisamos apostar que temos condições de sair do senso comum”, prosseguiu.
Para acessar a entrevista,clique aqui
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