28 de fev. de 2011

Como morrem nossos jovens: homicídio

De acordo com o estudo Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quarta-feira (24/02) pelo Ministério da Justiça, o Brasil é o sexto país no ranking de homicídios entre jovens. A taxa de homicídio entre pessoas de 15 a 24 anos subiu de 30 mortes por 100 mil jovens, em 1998, para 52,9, em 2008. Nesse período, o número total de homicídios registrados no país cresceu 17,8%, ao passar de 41,9 mil para 50,1 mil. Para Márcia Acioli, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), o poder público deve estabelecer um diálogo intenso com a juventude em busca de políticas que promovam direitos e interrompam o terrível ciclo da violência letal no país.

De acordo com o autor da pesquisa, Julio Jacobo, os homicídios são responsáveis por 39,7% das mortes de jovens no Brasil. O estudo aponta que as taxas mais elevadas, acima de 60 homicídios em cada grupo de 100 mil jovens, estão na faixa dos 19 aos 23 anos de idade. “O jovem morre de forma diferente na atualidade. A partir da década de 1980, houve um novo padrão de mortalidade juvenil”, destacou. A maior taxa de homicídio entre jovens, no mundo, é a de El Salvador com 105,6 mortes violentas em cada grupo de 100 mil jovens. Em seguida vêm as Ilhas Virgens (86,2); Venezuela (80,4); Colômbia (66,1) e Guatemala (60,6).

Em alguns estados brasileiros, a morte de mais da metade de jovens foi provocada por homicídios. Alagoas é o estado que tem a taxa de homicídio juvenil mais alta do País (60,3), seguido pelo Espírito Santo (56,4), por Pernambuco (50,7), pelo Pará (39,2) e Amapá (34,4).

Segundo Jacobo, os índices de homicídio nas capitais e regiões metropolitanas tiveram uma queda de 3,1% entre 1998 e 2008. No entanto, houve um crescimento considerável das taxas no interior do país. “Chamamos isso de interiorização da violência. A partir de 2003, ocorreu uma queda das taxas de homicídios nas capitais, no entanto, as taxas de homicídio no interior estão crescendo assustadoramente.”

A fim de reverter este terrível quadro de violência entre a juventude, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que vai desenvolver um sistema de informação que mostre o mapa da violência em tempo real. “Apesar de todo esforço dos pesquisadores, as bases de dados disponíveis são de 2008. Temos uma defasagem de três anos. Não temos uma situação atualizada em tempo real do crime. É impossível ter uma ação de segurança pública sem informação.” Segundo Cardozo, a política de repasse de verbas para a área de segurança aos estados será feita com base nesse sistema.
Fonte:criancanoparlamento

UNICEF: investimento na adolescência para romper os ciclos da pobreza e da iniquidade

Investir na proteção e no desenvolvimento da população mundial de 1,2 bilhão de adolescentes pode romper ciclos de pobreza e iniquidade, segundo o relatório global do UNICEF Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma fase de oportunidades. O relatório inova nesta edição ao abordar a adolescência como um período de oportunidades, invertendo a lógica que costuma reduzi-la a uma fase de riscos e vulnerabilidades.

Segundo a publicação, investimentos realizados nas duas últimas décadas permitiram grandes avanços para os períodos inicial e intermediário da infância. Entre os avanços alcançados desde 1990, estão a redução de 33% na taxa global de mortalidade de menores de 5 anos e a eliminação quase total das diferenças de gênero nas matrículas na escola primária em diversas regiões em desenvolvimento.

No entanto, menos avanços foram observados em áreas que afetam os adolescentes. Mais de 70 milhões de adolescentes em idade de frequentar os anos finais do ensino fundamental estão fora da escola. No Brasil, as reduções na taxa de mortalidade infantil entre 1998 e 2008 significam que foi possível preservar a vida de mais de 26 mil crianças; no entanto, no mesmo período, 81 mil adolescentes brasileiros, entre 15 e 19 anos de idade, foram assassinados.

Segundo o relatório, poderemos tornar sustentáveis as conquistas obtidas na primeira década de vida com políticas nacionais e programas específicos que ofereçam aos adolescentes acesso à educação de qualidade, saúde e proteção.

“A adolescência é um momento crucial. Essa fase oferece uma oportunidade para consolidar os ganhos que obtivemos na primeira infância ou pode significar a possibilidade de se perder essas conquistas”, afirmou Anthony Lake, Diretor Executivo do UNICEF. “Precisamos concentrar mais intensamente os nossos esforços nos adolescentes – principalmente nas meninas adolescentes –, investindo na sua educação e saúde e em outras medidas para envolvê-los nos processos de melhoria de sua própria vida”.

Segundo o relatório, é na segunda década da vida que as iniquidades aparecem de forma mais evidente. Os dados disponíveis comprovam que a iniquidade é um dos principais fatores que impedem que os adolescentes mais pobres e vulneráveis continuem sua escolarização e os expõem a situações de abuso, exploração e violência.

Situação da adolescência no Brasil
Além dos dados sobre o Brasil incluídos no relatório, o UNICEF também divulgou hoje o Caderno Brasil, publicação que contextualiza para a realidade brasileira as reflexões e dados do relatório global.

O Brasil é um país jovem: 30% dos seus 191 milhões de habitantes têm menos de 18 anos e 11% da população possui entre 12 e 17 anos, uma população de mais de 21 milhões de adolescentes. Por isso, é essencial atender às necessidades específicas da adolescência nas suas políticas. Caso contrário, corre-se o risco de que um grupo tão significativo e estratégico para o desenvolvimento do País fique invisível em meio às políticas públicas que focam prioritariamente na primeira fase da infância e na fase seguinte da juventude.

Em consonância com o relatório mundial, a situação dos adolescentes no Brasil demonstra que atualmente as oportunidades para sua inserção social e produtiva ainda são insuficientes, tornando-os o grupo etário mais vulnerável em relação a determinados riscos, como o desemprego e subemprego, a violência, a degradação ambiental e redução dos níveis de qualidade de vida. As oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração outras dimensões da iniquidade além da idade, como renda, condição pessoal, local de moradia, gênero, raça ou etnia.

Desafios – Os adolescentes enfrentam hoje um conjunto sem precedentes de desafios globais, incluindo o incerto cenário econômico internacional, as taxas de desemprego entre os jovens, o aumento do número e da intensidade das crises humanitárias e dos conflitos, mudança climática e degradação ambiental, além da rápida urbanização.

Levando em consideração que esses desafios provavelmente se agravarão na próxima década, será preciso oferecer aos adolescentes as habilidades e o conhecimento necessários para que eles possam enfrentá-los. Para isso, são necessários investimentos focados nas seguintes áreas-chave: coleta e análise de dados; educação e capacitação; participação; criação de um ambiente que ofereça proteção e apoio aos adolescentes; e resolução dos desafios relacionados à pobreza e às iniquidades.

“Milhões de jovens em todo o mundo estão esperando que todos nós atuemos mais intensamente em seu favor. Proporcionar a todos os jovens as ferramentas de que precisam para melhorar sua vida promoverá uma geração de cidadãos economicamente independentes, atuantes na sociedade e capazes de contribuir ativamente para a promoção de melhorias em suas comunidades”, afirmou Lake.

Proporção de mulheres infectadas pelo HIV ultrapassou a de homens na faixa etária de 13 a 19 anos

No Brasil, a cada oito meninos de 13 a 19 anos que são HIV positivo, dez meninas dessa faixa etária estão na mesma situação. Em alguns Estados, a situação é mais grave. Na Paraíba, por exemplo, havia quatro garotos e 15 meninas contaminados em 2009. No Rio, o registro foi de 54 garotas e 28 rapazes. No Paraná, 20 adolescentes do sexo feminino e seis do sexo masculino. O fenômeno, que o Ministério da Saúde classifica de "feminização" da epidemia, levou o órgão a eleger meninas e jovens até 24 anos como foco da campanha de carnaval pelo uso de preservativos, pelo segundo ano consecutivo.

"Hoje a proporção de mulheres infectadas pelo HIV ultrapassou a de homens justamente na faixa etária de 13 a 19 anos. A nossa preocupação é que isso pode ampliar a feminização da epidemia. E a ideia da campanha é encorajar meninas, moças e jovens a pedir, na hora H, a camisinha", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou do lançamento da campanha na quadra da escola de samba Salgueiro, na zona norte do Rio.

A segunda etapa da campanha será para incentivar o teste de HIV, sífilis e hepatite B entre aqueles que não fizeram sexo seguro no carnaval. O próprio ministro fez o teste rápido, cujo resultado sai em 15 minutos. O ministério vai instalar tendas em locais com maior movimentação de foliões, para que eles possam fazer os exames. A estimativa do ministério é de que 630 mil pessoas sejam soropositivas. Dessas, 255 mil nunca fizeram o teste e desconhecem ser portadoras do vírus.

Padilha reconheceu que o lançamento da campanha ocorre a uma semana do carnaval, quando a festa já ganhou as ruas de muitas cidades, mas negou que tenha havido atraso e ressaltou que faz parte da estratégia do ministério divulgar o assunto no período mais próximo do carnaval.

Com o slogan "Sem camisinha não dá", a campanha inclui propagandas em televisão, spots de rádio e outdoors. O jingle "Vou não" foi gravado pelo grupo Reginho e Banda Surpresa, conhecido pela música "Minha mulher não deixa não". O cantor Reginho, que sofreu grave acidente de ônibus madrugada de ontem, compareceu ao lançamento.

Um quarto dos 400 milhões de preservativos distribuídos anualmente pelo Ministério da Saúde são produzidos por seringueiros de Xapuri, no Acre. A fábrica foi construída com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com Padilha, as camisinhas produzidas com látex nacional são cinco vezes mais resistentes do que as importadas, de acordo com testes de pressão a que foram submetidas.
Fonte:projetoigreja

24 de fev. de 2011

Campanha de Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes no Carnaval de 2011

Na próxima sexta-feira, dia 25 de fevereiro, será realizado o lançamento da Campanha de Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes no Carnaval de 2011, que ocorrerá nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e também em Porto Velho, Belém, Florianópolis, João Pessoa e Vitória.

A campanha no Carnaval inicia um processo de mobilização para o ano de 2011, com a intenção de convocar a população para contribuir com a redução dos índices de violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.

A ideia é realizar atividades de sensibilização para o período pré-carnavalesco com foco na prevenção, além das mobilizações durante todo o Carnaval, que envolvam a divulgação dos canais de denúncia: Disque 100 e o Conselho Tutelar.

“Proteja as nossas criança e adolescentes. Violência sexual é Crime. Denuncie. A Bola está com você”. Essa é a mensagem da campanha que será lançada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e parceiros.

Objetivos:

- Promover o debate nacional em torno do tema da proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes com ênfase no enfrentamento da violência sexual;

- Sensibilizar a população para a importância do problema e incentivar a denúncia de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes;

- Divulgar os canais de denúncia entre a população e Poder Público, como o Disque Direitos Humanos - 100 e o Conselho Tutelar;

- Promover a integração de outras campanhas já realizadas no período de carnaval para viabilizar uma grande mobilização em torno dos direitos humanos de crianças e adolescentes nos estados.

1. Atividades de Mobilização

- Lançamento nacional (25/fev)
O lançamento nacional da campanha será feito no dia 25 de fevereiro no Aeroporto do Galeão – Rio de Janeiro. A cerimônia deverá contar com a participação de ministros, gestores e dirigentes da rede de proteção de crianças e adolescentes.

- Participação na Sapucaí, Rio de Janeiro (04/mar)
Participação no desfile da “Inocente da Caprichosos”, Escola de Samba Mirim da Caprichosos de Pilares, com a presença da homenageada, apresentadora Xuxa. A ideia é agregar ao desfile uma ala com a arte da campanha e chamar a atenção nacional para o tema, com a presença da ministra Maria do Rosário Nunes e convidados governamentais e não governamentais que compõem a Comissão Intersetorial de Enfrentamento da Violência Sexual e da rede de proteção do Rio de Janeiro.

1.2 Mobilização nos estados

Na mobilização nos estados deve acontecer uma coletiva de imprensa nos dias 25 ou 26; mobilizações nos bloco de rua e nos aeroportos e rodoviárias. Outras atividades também poderão ser incluídas no cronograma na campanha, respeitando as especificidades e a tradição carnavalesca de cada cidade.

- Lançamento - coletiva imprensa
Os lançamentos nos estados acontecerão com a coletiva de imprensa a partir do dia 25 de fevereiro, protagonizada por gestores locais anunciando os seus cronogramas.

- Blocos de rua/ Bailes municipais
Realizar após o lançamento da campanha e antes do carnaval um evento simultâneo com blocos de rua nas cidades. Os gestores de cada localidade são responsáveis pela articulação com os representantes e dirigentes de um ou dois blocos de rua que já existem, e que sejam de reconhecida expressão e adesão popular.
O Governo Federal fornecerá o material de divulgação da campanha (exemplo: abadás, abanadores, tatuagem temporária, camisetas, folhetos).

- Mobilização nos aeroportos e nas rodoviárias
A Infraero disponibilizará espaços nos aeroportos das 17 capitais onde acontecerá a campanha. Os stands serão disponibilizados para a distribuição conjunta de material no período do Carnaval. A mobilização e distribuição de material se dará também nas rodoviárias de algumas cidades, com atividades previstas localmente.

Acesse aqui as peças da campanha.

Confira aqui a programação da campanha pelo Brasil.

Fonte:fundabrinq

Revista de pedagogia recebe artigos sobre ações afirmativas até o dia 20 de abril

Ações afirmativas: esse será o tema de uma edição especial da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, a Rbep. A edição de número 232, prevista para ser lançada no final de 2011, trará artigos sobre o assunto. Interessados em publicar textos devem encaminhar o material até o dia 20 de abril para análise, por meio do sistema eletrônico de editoração de revistas, em http://www.rbep.inep.gov.br.

Os estudos deverão abordar questões em torno de políticas afirmativas como cotas para negros, cotas para egressos de escola pública e abertura de novos campi em bairros onde se concentram camadas sociais mais baixas. Os artigos passarão primeiramente por um processo de avaliação cega por pares - avaliadores de uma região diferente da região do autor do texto farão a análise. Depois, a editoria científica da revista, formada por especialistas distribuídos pelo País, emite parecer final. Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail editoria.rbep@inep.gov.br.

Histórico
A Rbep foi criada em 1944 e traz artigos de natureza técnico-científica resultantes de estudos e pesquisas que contribuam para o debate e desenvolvimento de conhecimento educacional, além de oferecer subsídio às decisões políticas na área. O público da revista é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, técnicos e gestores na área de educação.

Desde sua criação, a revista, que é pluritemática, já passou por diversas mudanças. Atualmente, a publicação está na edição de número 229, volume 91, e é quadrimestral. O periódico está disponível também na versão on-line.

É possível fazer o cadastro para receber novidades da revista, na página http://www.rbep.inep.gov.br, no item Cadastro. Mas, mesmo não sendo cadastrada, qualquer pessoa pode ter acesso às edições.

Fonte:Abong

Bullying nas escolas!

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou uma importante cartilha sobre o Bullying, um fenômeno que tem assombrado meninos e meninas de todo país.

Acessem e divulguem:

http://www.cnj.jus.br/images/Justica_nas_escolas/cartilha_web.pdf

21 de fev. de 2011

Internet Segura

O dia 08 de fevereiro foi marcado por campanhas para promoção da internet segura, uma iniciativa que uniu 65 países, com o intuito de promover o uso seguro da web.

Um estudo recente da McAfee, constatou que quase metade dos adolescentes brasileiros entre 13 e 17 anos publica sua localização em perfis de redes sociais. Além de curioso, o dado é alarmante. "Temos inúmeros jovens que constantemente vêm sendo lesados por conta de sua própria imprudência, ao cadastrar um telefone na internet ou falar sobre onde frequentam", destaca o colunista do Olhar Digital José Antonio Milagre, advogado e perito especialista em crimes digitais. "Com essas informações, o criminoso digital pode aplicar um golpe", acrescenta.

Falta consciência sobre o impacto que as atividades no ambiente virtual podem ter para a vida real. Na Bahia,por exemplo,foi criada a Lei 11.608, que rege o funcionamento de lan houses, em que crianças menores de 12 anos não podem entrar em uma lan house sem os pais e que todo mundo que usa uma lan house deve se cadastrar antes de começar a usar a internet.

Para incentivar os brasileiros a usar a internet de maneira segura, a ONG SaferNet Brasil, o Comitê Gestor da Internet e o Ministério Público desenvolveram atividades como oficinas, palestras, peças teatrais, intervenções urbanas e outras ações que deverão seguir por todo ano.

Para saber mais informações sobre projeto,
Clique aqui e acesse o site.


Para acesso ao concurso INTERNÉTICA 2011 :
www.safernet.org.br/site/internetica

Rede de adolescentes da América Latina e do Caribe convoca meninas e meninos para que produzam reportagens sobre a situação da adolescência

No próximo dia 25 de fevereiro, o UNICEF lança, em todo o mundo, o relatório Situação Mundial da Infância 2011, com o tema Adolescência, uma fase de oportunidades. Em consonância com o lançamento, o escritório regional do UNICEF para a América Latina e o Caribe está convidando adolescentes de toda a região para que escrevam reportagens sobre o tema do relatório Situação Mundial da Infância 2011. As reportagens serão publicadas no site LACVOX – Red Regional de Adolescentes Comunicadores (http://www.lacvox.net/).

O relatório Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: uma fase de oportunidades examina a situação global dos adolescentes; destaca os desafios que eles enfrentam em relação à saúde, educação, proteção e participação; e explora os riscos e vulnerabilidades desse estágio crucial da vida. O relatório destaca ainda as oportunidades que a adolescência representa tanto para os próprios adolescentes quanto para a sociedade em que vivem. As evidências demonstram que investir na segunda década da vida de meninos e meninas é a nossa melhor esperança de quebrar o ciclo intergeracional da pobreza e da iniquidade e de assentar as bases para um mundo mias pacífico, tolerante e equitativo.

Atividades para os adolescentes comunicadores da rede LACVOX
- Escrever reportagens sobre a situação da adolescência em sua cidade, Estado ou país, com recomendações para melhorar as coisas que considera que não estão bem.
- Entrevistar pessoas de sua comunidade que poderiam ajudar a melhorar a situação dos adolescentes (gestores escolar, prefeito, secretários de saúde, educação, justiça, direitos humanos, juventude, conselheiros tutelares e de direitos, etc.).
- Conversar com outros adolescentes para conhecer sua opinião sobre a situação em que vivem e como acham que podem melhorar sua vida.
- Entrevistar adolescentes que passaram por situações difíceis, mas que conseguiram superá-las. Descobrir se elas tiveram o apoio de alguém ou de alguma organização como o UNICEF.

As reportagens, escritas ou filmadas, com ou sem fotos, devem ser enviadas nos dias 23 e 24 de fevereiro para Ana María Ortiz, aortiz@unicef.org, ou Laura Martinez, lacvox@unicef.org

Fonte: UNICEF

18 de fev. de 2011

Indicadores sobre a população infantil e juvenil no Brasil

Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI), em convênio com a PUC-Rio, lança a Base de Dados Infância e Juventude em Números on-line.
Contribuir para o acesso amplo e ágil a indicadores sobre a população infantil e juvenil no Brasil é o objetivo do projeto.

A proposta de criação da Base de Dados do CIESPI consiste em disponibilizar indicadores confiáveis que possam assessorar debates, decisões e práticas que visem aprimorar as condições de vida de crianças, adolescentes e suas famílias. Ela foi construída com o objetivo de assistir a um amplo número de usuários como, representantes de órgãos governamentais, organizações não governamentais, jornalistas, pesquisadores, estudantes, professores e profissionais de qualquer área do conhecimento.

A Base de Dados Infância e Juventude em Números on-line apresenta tabelas e gráficos com informações-chave nos níveis nacional, regional e estadual. Apresenta também as definições dos indicadores, informações sobre as fontes de dados utilizadas, uma breve descrição dos aspectos que se destacam em cada tabela/gráfico e alguns desafios enfrentados para a interpretação de dados estatísticos.

(fonte: CIESPI)

17 de fev. de 2011

Fins de tarde, começo de conversa

O Centro de Desenvolvimento Criativo e o Se essa rua fosse minha em parceria com BKC e o grupo ECO, realizará no dia 03 de março o encontro FINS DE TARDE, COMEÇO DE CONVERSA na idéia de tratar de temas urgentes, fortes e inquietantes. Incluir o olhar de pessoas que desconhecíamos ao nosso próprio repertório de entendimento da cidade. É criar um espaço cidadão, amplo e plural que ajude o debate a fluir, rompendo idéias preconcebidas, dinâmicas de isolamento e medo.

O 1o Encontro:
CRIANÇA DE RUA E CRIANÇAS SEM RUAS
A Rua e a “não rua”: Limites, proibições, fronteiras e possibilidades do direito à cidade.
Caldo: Sopa de Letrinhas.
Com:
- Dra. Vera Malaguti Batista. Socióloga. Professora da pós graduação em direito da UERJ, Secretaria Geral do instituto Carioca de criminologia;
- Claudio Barria. Coordenador do Se Essa Rua, professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutorando em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF);
Mediação: César Marques. Secretario Executivo do Se Essa Rua.

16 de fev. de 2011

CEDEDICA - VALE na Caravana Siga Bem.

Por:Roberto Gomes Cardoso

O Posto Faisão II, localizado Na BR - 116 (Próximo ao município de Àguas Vermelhas e Divisa Alegre), recebeu nos dias 28 e 29 de Janeiro, a CARAVANA SIGA BEM. O evento é uma iniciativa do Programa Brasil Caminhoneiro da BAND (Antigo "Siga Bem Caminhoneiro" do SBT), em Parceria com a PETROBRAS e a IVECO e visa a promoção de ações de cidadania, teatro, música, cultura popular, saúde e conscientização dos caminhoneiros. A equipe do CEDEDICA – VALE, juntamente com os meninos e meninas atendidos pela entidade, foram covidados para participar desta grande festa.
Além de participar das ações, palestras e atrativos oferecidos pela caravana, a ONG expôs alguns dos trabalhos desenvolvidos nas oficinas do Projeto Aprender com Arte. No primeiro dia de evento, a abertura foi feita pela turma da Oficina de Cantigas de Roda, que apresentou a coregrafia da música "Estrela Natal" do Grupo Tambolelê. Ainda no mesmo dia, a turma da Sucatoteca expôs os trabalhos desenvolvidos na oficina do ano de 2010.

No segundo dia a participação deu – se através do Grupo Vida de Protagonismo Juvenil, que protestou contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, sob a forma de intervenção Cultural, fato que ganhou grande repercursão entre os presentes.

A programação da Caravana contou ainda com a participação da CIA DE TEATRO ARTVALE e da Banda Raízes, ambas apoiados pelo CEDEDICA – VALE.

O progama com estas e outras atrações, foi ao ar no dia 06 de Fevereiro (Domingo), às 10h30min na Band.

11 de fev. de 2011

Jovens líderes:Projeto leva consciência política a estudantes de escola pública do DF

Eles são jovens, eles são muitos e alguns deles são líderes. Adolescentes e jovens adultos interessados não apenas em diversão e estudos e afetados não somente por espinhas no rosto.

Vários grupos se organizam para fazer diferença na sociedade, mesmo que seja na escola ou no bairro onde moram.

Pessoas que antes dos 25 anos já entenderam que a mobilização política e social muda a vida da comunidade e das gerações futuras.

Assim é o estudante Arthur Ribeiro, 18 anos, que sai da escola pública onde cursa o terceiro ano do ensino médio para monitorar uma turma de jovens de outra escola com oficinas de comunicação, cidadania e os interesses coletivos do bairro onde vivem.

Arthur faz parte do Projeto ONDA do Instituto de Estudos Socioeconômicos, o Inesc, que há 30 anos atua na defesa dos direitos humanos e orçamento público junto ao Congresso Nacional.

O estudante ajuda outros colegas a levantar os temas de interesse de cada grupo social e discutir o papel do jovem nessa sociedade.

"O jovem que debate, por exemplo, que não tem verba para educação, de que a verba para pagar a dívida pública é maior do que a da educação, o jovem que tem isso na ponta da língua, se ele vai se revoltar, ele vai se manifestar, esse é o papel da discussão e depois vem a prática, é a gente tentar tirar uma ação que volte essa discussão para que a gente consiga aplicar"

Arthur Ribeiro teve que lutar dentro da própria escola para conseguir manter o funcionamento do grêmio estudantil, mas ainda não tem planos de ampliar a participação política dele para o campo formal, em disputas de cargos eletivos públicos. Ele prefere continuar a mobilização dentro do projeto de oficinas de debates.

"Como não há respeito ao idoso, não há respeito ao jovem, então o jovem sempre é o inexperiente, e a massa de voto não é a juventude, que acaba não elegendo seus representantes."

Com o apoio de organismos internacionais, como o Unicef e a KNH, o projeto ONDA já formou cerca de 500 adolescentes de escolas públicas do Distrito Federal nos três anos de existência dentro do Inesc.

A coordenadora do projeto, Márcia Acioli, acredita que o jovem tem muito a sugerir e agir diretamente na comunidade.

"A gente participa de audiências públicas, participa do fórum OCA, que é forum de orçamento criança e adolescente, e os meninos tem pautado suas questões nesses lugares. Numa audiência pública na Câmara Legislativa, eles conquistaram R$ 2 milhões a educação, por exemplo, e já participaram de audiências públicas por mais vagas na educação infantil. Então eles começam a ter ações mais visíveis"

Os jovens que assumem lideranças na sociedade hoje no país não querem ser herdeiros dos problemas sociais decorrentes das ações ou omissões de gente grande. O efeito multiplicador das pequenas ações é a esperança de um grupo, representada por jovens como o Arthur Ribeiro.

"Acho que o jovem não se vê reconhecido na política, o jovem não vê política para ele, por isso não gosta de política. Ele não sabe que tem meios legais e tem meios de fazer pressão para construir as políticas para ele. Acho que se a gente tivesse orientação, espaço de formação política dentro do colégio a gente poderia mudar esse quadro"

Fonte:criancanoparlamento

9 de fev. de 2011

Curso para Educadores Sociais



A CAF, em parceria com o IMPAES e apoio técnico do CENPEC, abriu inscrições para o curso:

MEU CORPO MEU BEM - Função da Arte e processo criador para educadores sociais

O curso tem por objetivo capacitar educadores sociais para a atuação como arte-educadores visando a apropriação de conteúdos de artes visuais e cultura brasileira e possibilidades de Arte/Educação com vistas ao trabalho de inclusão social de crianças e adolescentes em projetos sociais na região da Zona Leste de São Paulo.

Público Alvo:

- Educadores de ONGs.
- Professores de escola pública.
- Jovens que atuam em projetos da comunidade .

Carga Horária: Total de 192 horas (Duração 16 meses).

Encontros: Toda quarta-feira de 13h30min às 16h30min.

Metodologia:

■Encontros semanais, participativos, com trabalhos em grupo, individuais, e expositivos (apresentações e palestras).
■Visitas monitoradas a espaços expositivos.
■Visitas livres a espaços expositivos.
■Visitas de intercâmbio e realização de evento cultural.
Local do Curso: CAF - Casa de Assistência Filadélfia
Rua Antônio Fortunato, 627 – Burgo Paulista – SP.

Inscrições:

As inscrições podem ser feitas gratuitamente de 14 a 24 de Fevereiro de 2011 pelos e-mails: info@caf.org.br ou selma@caf.org.br

Resultado da seleção em 28 de Fevereiro de 2011 no site da CAF: http://www.caf.org.br

Para mais informações:

http://www.caf.org.br/paginas/noticias/at22/curso.html

Outras Informações:

Telefones: (11) 2280-0367 ou (11) 2041-6140

E-mail: selma@caf.org.br

Realização: CAF e IMPAES - Instituto Minidi Pedroso de Arte e Educação Social.

Apoio técnico: CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.