Estudo
lançado pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do
Adolescente chama a atenção para dados preocupantes. Quase 900 crianças estão em
abrigos de Belo Horizonte por não terem condições de conviver com a própria
família. A maioria delas tem menos de 11 anos.
Ainda
de acordo com o diagnóstico, cerca de 15% das crianças que sofreram algum tipo
de violação de seus direitos e tiveram seus casos registrados por conselhos
tutelares não tinham condições materiais para o convívio familiar. Outros 15%
não são permanentes no sistema escolar e 6,7% sofrem algum tipo de violência
física.
“É
um número alto de crianças abrigadas. Mas o mais preocupante é que essas
crianças são pequenas, então, elas são destituídas do poder familiar e têm que
entrar na rede de acolhimento institucional”, explicou Márcia Alves, presidente
do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Segundo
Márcia, os problemas enfrentados pelas crianças são os mais diversos. “Violência
física, violência sexual, negligência, violência psicológica, alcoolismo,
existem várias situações”, enumerou a presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário